Com uma grande atuação, tanto na parte ofensiva quanto defensiva, o meia-atacante Oscar foi o destaque do massacre do Chelsea contra o Arsenal. O brasileiro fez dois gols na vitória por 6 a 0 e deu presente de grego ao técnico Arsene Wenger, que completou mil jogos no comando do rival.
Para piorar o quadro para Wenger, o Arsenal, que liderou boa parte do Inglês nesta temporada, agora ficou sete pontos atrás do líder Chelsea na tabela de classificação (69 a 62). Vale lembrar que o time do técnico José Mourinho tem um jogo a mais.
É a segunda humilhação recente sofrida por Wenger em clássicos contra os grandes europeus. O Arsenal perdeu por 5 a 1 para o Liverpool no mês passado.
Foi a maior goleada do Chelsea em confrontos sobre o Arsenal na história, e igualou a maior diferença de gols sofrida por Wenger no comando dos Gunners. O treinador chegou a perder por 8 a 2 para o Manchester United.
O jogo foi um baile técnico e tático do time de Mourinho contra a equipe de Wenger desde o início. Com apenas quinze minutos de jogo disputados, o Chelsea já abriu 3 a 0 se aproveitando de erros de marcação do rival e contra-ataques rápidos.
Desnorteado com os gols de Eto'o, Schurrle e Hazard, o Arsenal mal conseguia chutar no gol do Chelsea. Oscar, que vinha fazendo uma grande partida tática, foi premiado com o quarto gol antes do fim do primeiro tempo.
Inspirado, o meia brasileiro aproveitou passe errado da defesa do Arsenal e ainda contou com a colaboração do goleiro Szczesny, que aceitou o chute da entrada da área: 5 a 0 para o Chelsea.
A situação estava tão fácil para o Chelsea que Salah, que havia entrado no lugar de Oscar quatro minutos antes, se aproveitou do erro da linha de impedimento da defesa do Arsenal e ficou sozinho na frente do goleiro para marcar o sexto e dar números finais ao massacre no 1000º jogo de Wenger, cada vez mais pressionado no comando dos Gunners.
O jogo deste sábado foi marcado por um fato curioso. O árbitro da partida, Andre Mariner, não tinha visto o pênalti cometido por Chamberlein (espalmou a bola dentro da área). Alertado pelos auxiliares, ele marcou a penalidade, mas expulsou Gibbs, que não tinha nada a ver com o lance. Hazard, que não tem nada a ver com isso, cobrou o pênalti e marcou o terceiro do Chelsea.
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